O BULLYING ENTRE JOVENS EVANGÉLICOS...






O AltoFalanteGospel, vem abordar um tema muito comentado na mídia, mas pouco abordado nas igrejas evangélicas.O jovem cristão pode ser vítima de bullying, dentro da igreja?

Como vítima de bullying dentro da I Igreja Batista de Aracaju, apenas por pensar e agir diferente
da maioria dos jovens que não participam ativamente dos debates sobre a Bíblia na Escola Biblica Dominical, sei o quanto isso é doloroso.



Devido a minha postura comunicativa, soube de comentários difamatórios, por parte de jovens garotas, da I Igreja Batista de Aracaju, que afirmaram que a minha exposição de opiniões e idéias, era porque estava querendo chamar atenção de um professor. Por sinal, casado.

O fato contou com a anuência, do Pr.Presidente da igreja, que se manteve indiferente ao fato,
e ainda defendeu os agressores, fazendo uma reunião com a liderança da igreja, afim de me causar intimidação e me fazer calar diante dos fatos.

Tal atitude, foi motivada pelo fato, de que debatia e reagia a sua liderança abusiva , manipuladora e autoritária, onde quem realiza críticas a sua forma de gestão, passa a ser considerado um inimigo em potencial.



Por sinal, dentro da igreja, existem um determinado jovem professor, que mesmo possuindo um grande conhecimento da Palavra de Deus, é autor de bullying.Talvez,como  uma forma de defesa psicológica, para que as pessoas não reparem em sua aparência física.

 Segundo o Pr. Bruno dos Santos, teólogo e professor nas áreas de Novo Testamento e Teologia Sistemática, Bullying é um termo inglês que significa “ameaçar” ou “intimidar”.

É utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou “valentão”) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender.

Essa agressão pode ocorrer de forma verbal, física, emocional, social, sexual ou religiosa. É a institucionalização do preconceito sem razão. As vítimas sofrem o “bullying” por puro prazer dos agressores, sem qualquer motivo ou razão que supostamente seja justificável.

No meio evangélico, respeitadas as devidas proporções, há, também, o bullying entre os irmãos.


Existem o bullying entre irmãos que tem atitudes que mesmo sendo cristãs, não seguem a ideologia dominante. O Bullying denominacional!

Está totalmente enganado quem pensa que o bullying está presente somente nas escolas. Esta trágica atitude, seja de nível físico ou psicológico, está aflorada em nossa sociedade, tanto na esfera pública como na particular. Infelizmente, no meio evangélico não é diferente. Lamentavelmente ainda existe uma guerra de discordâncias e comentários de caráter ofensivo entre os movimentos tradicionais e pentecostais. Por que existem tantas discussões e desavenças entre tais movimentos? Quem está com a razão teológica? Qual deles está vivendo uma espiritualidade sadia e bíblica? O fato é que existem falhas em ambos os movimentos, e certas rivalidades servem apenas para ferir o princípio da ética e da boa convivência. Alguns até encontram base bíblica para provar que seu movimento é melhor e o único aprovado por Deus, supondo que o outro é uma afronta às escrituras. Houve um tempo em que as diferenças eram tratadas de modo respeitável e ponderável, quando as pessoas tinham o direito de concordar e discordar umas das outras, mas a questão é que hoje muitos têm levado este assunto ao extremo, a um nível pessoal. Eu pergunto: será que no coração Deus existe uma certa acepção e classificação em relação a uma pessoa cuja fé é caracterizada pelos moldes do tradicionalismo ou pentecostalismo? Você que se diz pentecostal ou tradicional, como tem tratado aqueles que pertencem a um movimento diferente do seu? Com respeito, apatia ou desprezo?


 Precisamos tomar cuidado com certas declarações que fazemos a respeito daqueles que pertencem a um segmento diferente do nosso. Em Romanos 14:3 está escrito: “O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o recebeu por seu”. Você gostaria que outros lhe respeitassem? Dê a eles o devido respeito. Como se sentiria se fosse criticado em sua fé por ser tradicional ou pentecostal? Magoado e ressentido, naturalmente. Meu querido, não se iluda, pois em ambos os movimentos existem pontos fracos e fortes, qualidades e defeitos. É fácil notarmos maus testemunhos de irmãos que pertencem tanto a um grupo como ao outro. Irmãos que compram e não pagam, que mentem descaradamente, que não honram com sua palavra, que vivem em adultério etc. Portanto, paremos de meninice, e cresçamos no corpo de Cristo.



De acordo com alguns sites de pesquisa, o Bullying (anglicismo,bullyng , pronuncia-se AFI: [ˈbʊljɪŋ], vagamente "bôliê-n") é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual, sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem, entretanto, alternativas como acossamento, ameaça, assédio, intimidação, além dos mais informais judiar e implicar", além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.

O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar em três termos essenciais:
  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O assédio escolar divide-se em duas categorias:
  1. assédio escolar direto;
  2. assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima;
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
  • ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:
  • insultar a vítima;
  • acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
  • ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
  • espalhar rumores negativos sobre a vítima;
  • depreciar a vítima sem qualquer motivo;
  • fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
  • colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
  • fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
  • isolamento social da vítima;
  • usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc);
  • chantagem.
  • expressões ameaçadoras;
  • grafitagem depreciativa;
  • usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita");
  • fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas
Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos de bullying:
  • enurese noturna (urinar na cama);
  • distúrbios do sono (como insônia);
  • problemas de estômago;
  • dores e marcas de ferimentos;
  • síndrome do intestino irritável;
  • transtornos alimentares;
  • isolamento social/ poucos ou nenhum amigo;
  • tentativas de suicídio;
  • irritabilidade / agressividade;
  • transtornos de ansiedade;
  • depressão maior;
  • relatos de medo regulares;
  • resistência/aversão a ir à escola;
  • demonstrações constantes de tristeza;
  • mau rendimento escolar;
  • atos deliberados de autoagressão.

O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:
  • intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua autoestima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
  • assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
  • ameaçar o aluno de reprovação;
  • negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
  • difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
  • tortura física, mais comum em crianças pequenas; puxões de orelha, tapas e cascudos.
Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciados em um Boletim de Ocorrência numa delegacia ou no Ministério Público.

Fontes: http://www.teologiaesociedade.com/2011/07/o-bullying-entre-evangelicos.html

              http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying
              http://www.celur.com.br/?p=1189
             http://www.comunidaderochaviva.com.br/portal/noticias/66-noticias/143-bullying-o-que-e-isso.html
            http://br.noticias.yahoo.com/professora-evang%C3%A9lica-prega-em-aula-e-aluno-sofre-bullying-na-escola.html?page=all



  Obs- próximas postagens do AltoFalanteGospel:
        * O jovem Cristão e a homofobia
        * Manipulação de jovens nas igrejas
        * Curiosidades Bíblicas

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