NATAL, FESTA CRISTÃ OU PAGÃ ? PONTO DE VISTA...



                                               


Estamos chegando ao final de mais um ano, pois é gente... 2012 está chegando ao fim!
(Foi rápido... não foi gente? : )
E está chegando a época, na minha opinião, mais iluminada do ano. Onde as pessoas ( tirando alguns resquicios de hipocrisia) abrem mais os seus corações e natureza a prática de boas atitudes e manifestações de bons sentimentos para com o próximo.

O AltoFalanteGospel quer expor uma breve opinião sobre o seguinte tema: o Natal é uma festa cristã ou pagã?

Lendo vários textos sobre o assunto, descobri que: a  prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal. O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus.

A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração. Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos.

A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a festa de adoração ao deus sol. Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada a idolatria e a adoração falsa: Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes (I Rs.14:23). Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.

A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Lc.1:78,79 e Jo.1:9).

Na basílica dos apóstolos muitos cristãos, identificando Cristo com o deus-sol, viravam seus rostos para o oriente a fim de adorá-lo. O próprio papa Leão I reprovou o ressurgimento desta prática, como já havia acontecido com o povo de Israel.


Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da Igreja Católica Romana. O presépio foi inserido por São Francisco.

Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1ª Co.11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorem o nascimento de Cristo.



Mas na minha opinião porque devemos comemorá-lo?

1- Se Jesus, a encarnação do verbo, não tivesse vindo a Terra, nascido de mulher, a profecia não se cumpriria. Ou seja, foi necessário, o seu nascimento, para que houvesse a ressureição e o cumprimento de todas as profecias do antigo testamento.

2- A Bíblia tem vários exemplos de símbolos pagãos que foram usados para expressar verdades eternas, como a serpente no deserto que era símbolo de um Deus egípcio e símbolo do Dragão (Apoc. 12) mas que Deus usou como símbolo de Cristo (João 3:14). A cruz era símbolo de tortura e opressão pelos romanos mas Deus a usou para realizar a expiação. O uso cristão desses símbolos modificou suas conotações.
O apóstolo Paulo passeava por Atenas, e diz a Bíblia que ele “ficou profundamente indignado ao ver que a cidade estava cheia de ídolos” (At 17.16). Apesar de sua revolta, ele não saiu pela cidade chutando ídolos, amarrando demônios ou dizendo que tudo aquilo era de Satã. A atitude de Paulo foi sensata e inteligente. Ele disse aos atenienses: “Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio” (vv 22, 23). Paulo usou o ídolo como ponte a fim de transmitir a mensagem do evangelho. Onde havia trevas, resplandeceu a luz, pois diz a Escritura que “alguns homens juntaram-se a ele e creram. Entre eles estava Dionísio, membro do Areópago, e também uma mulher chamada Dâmaris, e outros com eles” (v.34).

3-É certo que a Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo e muitos se apegam a isso também para rejeitar o Natal. Mas não temos na Bíblia tampouco uma condenação de celebrações da  Natividade. Saber a data é irrelevante, pois comemoramos o evento e não uma data! Quem sabe Deus velou a data para nos concentrarmos justamente no evento, já pensou nisso?

Aliás, a grande celebração que houve no céu e na terra naquela ocasião nos autoriza cristãos em todo o mundo a repetir o "cântico de Belém". Veja:

"Glória a Deus nas alturas,

Paz na Terra aos homens de boa vontade" (Lucas 02:14)


 4-Estatísticas demonstram que o Natal é o período do ano em que as pessoas se acham mais abertas a assuntos espirituais. Temos aí  uma grande oportunidade dada por Deus para testemunhar a sua palavra.

5-Tudo depende de como o celebramos: se nos ajoelhamos perante os deuses consumistas desse século, ele será pagão e secular, MAS se nos ajoelhamos ao pé da manjedoura e contemplamos o mistério da encarnação, faremos de Cristo, "o aniversariante" o Centro!
6- Certas teses paranóicas que circulam por aí já estão bem manjadas. Os códigos de barra usados no comércio, por exemplo, contém o número da Besta... Então, o leitinho de todo dia, comprado no armazém da esquina, seria parte dessa mega-conspiração maléfica contra os cristãos. Curioso é que os exemplares da Bíblia Sagrada, na maioria das lojas, são vendidos também pelo sistema de código de barras...

Outros gritam aos quatro ventos que o Anticristo ou a Besta, citados no Apocalipse, seriam o Papa! Estranho, já houveram 266 Papas até hoje: qual deles seria o Anticristo ou a Besta? Todos? Mas a Bíblia não fala em 266 anticristos ou 266 bestas...

Existem até alguns que ensinam que o nome “Jesus” esconderia uma invocação secreta a Zeus! Para eles, somente o nome do Senhor em hebraico (Yehshua) seria realmente cristão; todos os que invocam o nome “Jesus” estariam invocando um deus pagão(!)...

Haja paciência... Poderíamos citar muitos outros exemplos de bobagens desse tipo, tão malucas ou até piores do que estas, que são ensinadas todos os dias em comunidades que se intitulam “igrejas”. Mas paramos por aqui: se fôssemos tentar enumerar todas, teríamos que escrever um livro.

Se fossem verdadeiras todas essas teorias terríveis, ninguém poderia se considerar cristão. Estaríamos todos perdidos, praticando atos abomináveis diante de Deus. Afinal, quem nunca comprou um produto com código de barras na vida? Bem, mas segundo esses mesmos pseudo-cristãos, estariam todos sendo enganados pela Igreja Católica. Claro, no fim, a culpa é sempre da Igreja Católica...

Voltando ao tema do Natal, o primeiro equívoco é afirmar que os primeiros cristãos não comemoravam o Natal e que essa tradição teria começado com o imperador Constantino. Errado. Muitíssimo errado. É um fato histórico, como veremos, que os cristãos já comemoravam o nascimento do Senhor pelo menos desde o segundo século. E afinal, não foi Deus quem determinou que celebrássemos o nascimento do seu Filho? Duas passagens bíblicas muito significativas o revelam. A primeira está no segundo capítulo de Lucas (versículos 10 a 12). Os anjos, logo após o nascimento do Menino Deus, clamam aos pastores:

“Não temais, eis que vos anunciamos uma Boa Nova, que será de alegria para todo o povo: hoje vos nasceu, na Cidade de Davi, o Salvador, que é o Cristo e Senhor!”
E então? Celebrar o Natal é pecado? Dizer isto sim é que é um grande pecado, além de antibíblico! Claro que o nascimento de Jesus é motivo de alegria e festa pra toda a humanidade!

Os cristãos de todos os tempos devem celebrar essa maravilhosa notícia! Já no Antigo Testamento, Isaías (cap. 9) afirmou que deveríamos festejar o nascimento do Senhor, numa das mais belas passagens das Escrituras:

"O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz. Sobre os que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu a Luz. Suscitais um grande júbilo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, exultem como na partilha... Porque um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado; (...) ele se chama Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.”

Como vemos, os cristãos (povo sobre o qual brilhou a Luz de Deus) devem festejar o nascimento de Cristo! O Advento e o Evento do “Filho que nos foi dado” sem dúvida requerem uma grande celebração!

E, sim, há relatos de celebração do Natal desde o ano 200 da era cristã (séculos antes de Constantino). Clemente de Alexandria registrou: os teólogos do Egito não guardavam nenhum dia do ano a não ser o Natal do Senhor (conf. Stromata).

E quanto à data?

Segundo as teorias paranóicas, a Igreja escolheu o 25 de Dezembro porque era o dia em que os pagãos do Império Romano celebravam o Sol Invicto, com a nefasta intenção de introduzir elementos pagãos no cristianismo. É incrível que em pleno século 21 existam pessoas tão ingênuas a ponto de crer em coisas desse tipo! Será difícil entender que, se a Igreja fez os pagãos aceitarem a Cristo, então ela é que levou o cristianismo aos pagãos, e não o contrário?

Se a Igreja realmente adotou o 25 de Dezembro por ser a data em que os pagãos festejavam o deus Mitra, o “Sol Invicto”, isso de maneira nenhuma pode ser considerado como adoção de crenças pagãs pelos cristãos. Ao contrário, este é o melhor sentido da data de celebração do Natal, no mesmo dia da antiga festa pagã. Não é fraqueza da Igreja diante do paganismo: é uma solene declaração de vitória da fé cristã sobre o paganismo! Cristo triunfa: os falsos deuses são esquecidos, substituídos pela Luz da Verdade.

Antes, este era o dia do deus sol. Passou a ser o dia de Jesus Cristo, Sol que nasceu para todos os homens e mulheres de boa vontade. Por isso,João Crisóstomo declarou, já no século IV: "Nosso Senhor nasceu no mês de dezembro. Eles (os pagãos) chamavam este dia de ‘Dia do Sol Invencível’. De fato, quem é mais invencível que Nosso Senhor? E, se disserem que este é o dia do nascimento do sol, É Ele, Jesus, o Sol da Justiça!




                                                                                         




Fontes:http://www.estudosgospel.com.br/datas-comemorativas/natal/natal-uma-festa-paga.html
            http://www.adventismohoje.com/2011/12/natal-festa-paga.html#!/2011/12/natal-festa-paga.html
            http://www1.uol.com.br/biblia/revista/edicao7/natal.htm
            http://pbteologil.blogspot.com/2011/12/e-o-natal-uma-festa-paga.html
            http://universouniversal.wordpress.com/2011/12/23/natal-festa-paga-ou-crista/
            http://vozdaigreja.blogspot.com/2001/12/o-natal-e-uma-festa-crista-ou-paga.html

                                                                                                           
 

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